sábado, fevereiro 1

American Horror Story Coven (Season 3) - Finale Review

E fecha-se um ciclo de bruxaria e suspense.

American Horror Story é um nome que desperta atenção e interesse, ou talvez consiga criar desconforto e desassossego, mas a verdade é que todas estas sensações, que outrora foram verdade, tornaram-se agora um foco de publicidade enganosa. O inicio da série e o seu elenco prometia mais uma temporada de terror, mas a verdade é que aos poucos foi-se perdendo a magia e o imprevisível macabro  tornou-se um insípido enredo de histórias pouco coesas e esperadas. 
As interpretações da magnifica e poderosa Jessica Lange, da assustadora Kathy Bates, da lunática Frances Conroy e a sensual Angela Bassett foram os pontos mais altos de todos os episódios, e provaram que as mulheres podem ser verdadeiramente perturbadoras e instáveis.
O que falhou em Coven foi a expectativa que as temporadas anteriores geraram, e que foram corroídas por momentos musicais insustentáveis na narrativa, suspense forçado e alguma leveza na fotografia.
Não há muito mais a dizer desta temporada, apenas que desiludiu, que teve um final insípido, previsível, romântico, e que se esperava um argumento mais pesado, entrelaçado e com maiores e melhores reviravoltas.
Destaco ainda a performance de Evan Peters que foi magistral, a insegurança que o actor transmite, a instabilidade, o fascínio e o medo que se geram em torno da personagem é incrivelmente arrebatador, contudo, temos a destruição massiva de toda uma personalidade no final da temporada, que culmina na redução de Kyle a um cliché insignificante e novamente insípido.
Não percamos a esperança, para o ano temos mais (e esperemos que melhor) American Horror Story.