sexta-feira, agosto 24

Encerramento da RTP 2

Hoje fiquei severamente chocada com a notícia que ouvi no telejornal: O possível (ou  melhor mais que provável) desaparecimento da RTP2. Como cidadã deste pequeno pedaço de península, considero completamente ridícula esta ideia ou decisão. Não sei quem a tomou não pretendo saber, porque política é "coisa" que pouco me interessa nos dias de hoje. O que eu sei é que fazer desaparecer a RTP2 é uma afronta ao bom senso televisivo. O único canal que eu consigo ver sem estupidificar é a RTP2, o único canal onde eu vejo filme interessantes e cinema Português é na RTP2, o único canal em que eu vejo programas dedicados ao cinema é na RTP2, o único canal em que se ouve orquestras e ópera é na RTP2! A RTP2 é o canal que exibe cultura, e que oferece programação de qualidade, como Sociedade Civil, Cinco para a Meia NoiteJanela Indiscreta, ou até mesmo Ingrediente Secreto. Possivelmente estes programas devem dar noutros canais de televisão paga. Mas e quem não tem televisão paga? Onde pode usufruir destes programas?
Sei que este texto não corresponde ao conteúdo habitual deste blog, mas é assustador saber que este canal vai desaparecer, só porque não é economicamente rentável. A idiotice também não é rentável, mas existe, aqui está a prova!

A RTP2 é necessária num país dormente e embebido em ignorância!
Assim que houver uma petição contra o encerramento da RTP2 quero assinar!

Ps - Onde é que vamos ver os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro daqui a quatro anos?

quarta-feira, agosto 22

ATM

Ir ao multibanco depois de uma festa à noite, pode tornar-se um verdadeiro desespero...

ATM tem um conceito inovador e assustador, que combinado com uma boa narrativa poderia ser um filme interessante. Temos um elenco jovem e com bastante potencial (Brian Geraghty, Alice Eve e Josh Peck) que têm aqui boas prestações. Para além desta inexperiência no elenco temos o realizador David Brooks que também é um tanto ou quanto imaturo nesta andanças, têm ideias arrojadas e muito interessantes, mas ainda lhe falta algum "conhecimento de público" para as concretizar de uma maneira mais apelativa.
Volto a frisar que a ideia deste filme é muito original, e discordo com as criticas que tenho lido, que afirmam que este filme é dispensável, eu diria desajeitado. Existem momentos de imperativo suspense que são arrasados por situações e resoluções óbvias, que podiam ser resolvidas com um pouco de elasticidade no guião.
O final (apesar de por vezes óbvio para um espectador mais atento) é sem dúvida o ponto mais forte de toda a narrativa. Isso e as perspectivas que o realizador nos apresenta, tanto a do assassino, como das vítimas e até de quem não esteve presente no decorrer dos acontecimentos.
Em suma, é um filme verde, mas necessário. Com mais uns anos a realizar filmes Brook deve chegar ao objectivo.

segunda-feira, agosto 13

Anna Karenina


Joe Wright regressa com a sua musa Keira Knightley para recontar a história de Anna Karenina de Liev Tolstói. Esperamos que o resultado seja tão bom como em Pride and Prejudice e Atonement...

Taj Mahal - Documentário

Não legendado

Legendado em PT

Nos últimos dias tenho dedicado o pouco tempo que me resta a ver documentários. Este foi um dos mais deliciosos que vi.
Outros documentários que visualizei foram sobre sonhos, serial killers femininos e masculinos, templos Indianos e vida dos monges do Tibet.

Batman - The Dark Knight Rises


The Dark Knight Rises, but he rises well? Sem dúvida que Christopher Nolan superou todas as expectativas do público assíduo de filmes de super-heróis, consegue tornar este mundo de tal maneira credível, que leva a pensar que poderia muito bem ser real. The Dark Knight Rises consegue igualar o Batman Begins, contudo não consegue chegar perto de The Dark Knight.De tudo o que observei o que mais me indignou e me desiludiu foi a prestação de Christian Bale que tem vindo a ficar cada vez mais encoberta pelas performances secundárias, tais como Michael Cane, Morgan Freeman, Joseph Gordon-Levitt, Tom Hardy, Gary Oldman e  sobretudo Anne Hathaway. A mulher que entra em cena e deixa todos os homens boquiabertos e as mulheres a contorcer-se de inveja. Hathaway é a nova Michelle Pfeiffer (de Burton), no entanto jamais poderíamos comparar as duas performances, visto que as personagens têm rumos absolutamente diferentes. Esta nova e sofisticada Catwoman é sem dúvida a "nova cereja no topo do bolo". Mas quando falamos de Anne Hathaway, este brilhantismo já não é uma surpresa inesperada.Hans Zimmer regressa com um banda-sonora para lá de perfeita (como sempre), e os efeitos especiais são brutalmente surpreendentes.À parte as questões técnicas a narrativa e a intenção, ou melhor, a mensagem social deixada pela mesma, é O ponto forte de todo o filme. Há um gritante apelo à igualdade socioeconómica e justiça social, que inunda o filme do princípio ao fim. Este paralelismo entre a nossa realidade e a realidade de Batman é fascinante, e o timing não podia ter sido melhor. Afinal Gotham City é real!
O nascimento de Bane (o novo vilão) no grande ecrã poderia ter sido a "morte" de Nolan. Era um desafio complexo que foi facilmente descomplicado pelo realizador e argumentistas. Hardy é (na minha opinião) a maior surpresa de todo o filme, o actor revela aqui as suas capacidades de representação e versatilidade, sobretudo a segunda, pois ao longo da sua carreira sempre me pareceu que o actor fosse muito restrito a determinados personagens, mais uma vez my bad.

Mais uma saga que termina, mais um ciclo que se fecha, mais um filme na prateleira para mais tarde recordar... 

Ps - Sente-se o vazio da Joker, talvez seja por isso que muitas pessoas não tenham gostado.

domingo, agosto 12

Supernatural - Season 7 Finale Review


Os meus leitores mais assíduos e atentos devem estar a perguntar porque razão venho eu aqui, falar de novo, sobre uma série que já deixei de ver imensas vezes?! A resposta é óbvia, voltei a ver!
Tenho vários amigos e conhecidos que acompanham a série (os quais a maioria eu viciei), tenho um em particular que idolatra Sobrenatural e sempre que vem a Portugal, faz-me o "indecente" favor de me dizer para eu ver e comentar no blog.
O Dean acaba esta temporada no Purgatório! Mas que grande surpresa (irónico)! O Inferno já deu o que tinha a dar, e havia que mudar de cenário. Mudou-se, e não resultou. Primeiro porque desapareceu o efeito surpresa, segundo porque era absolutamente previsível. No último episódio aquele ataque final foi muito rápido, muito mal explorado. Cada vez mais vemos a série basear-se nas piadas (que por sinal são geniais), e em argumentos pouco fundados e mal estudados e interpretados. Já não se fazem episódios como The End (Temporada 5 Episódio 4) quanto a mim o clímax de toda a série até agora. A partir do momento em que o Sam morre (pela segunda vez, temporada 5) tudo deixa de fazer sentido, e mesmo assim continua-se a andar em círculos para tentar encontrar algum tópico para explorar, e sempre que Sera encontra um interessante destrói-o para dar lugar a outro completamente descabido. 
A ideia do Bobby se tornar um espírito vingativo foi talvez a ideia que salvou esta temporada, quando pensávamos que alguém o ia trazer de volta eis que a realizadora dá a volta à situação. Ideia interessante...
Mas então para que serviu todo este tempo a ver esta temporada? Não foi uma perda de tempo, pois assim mantenho-me dentro das "private jokes", e mantenho a tradição de vir escrever aqui neste espaço para mais tarde destruir as orelhas a alguém.

Foi um texto pouco trabalhado, escrito mais em jeito de desabafo e direccionado para ti, Jerk!