sexta-feira, julho 15

Harry Potter and the Deathly Hallows- Part II

ATENÇÃO CONTÉM SPOILLERS

Chega ao fim um ciclo de magia... a saga que acompanhou a evolução de uma geração (a minha), o fenómeno cinematográfico do nosso século é encerrado por David Yates.


De lado, vou deixar as minhas discordâncias em relação ao final que J.K.Rowling escreveu para Harry Potter.

Comparando esta segunda parte com a primeira, a minha opinião diverge um pouco da maioria dos críticos e entendidos que tive oportunidade de ler, isto porque, considero o primeiro filme muito superior a este segundo... a questão que se coloca é porquê? Vistas as coisas de um prisma mais amplo, e não só apenas do ponto de vista visual e sonoro, o segundo filme é muito mais superficial no que toca a exploração de argumento e personagens, note-se que neste filme todos os relacionamentos sejam eles amorosos, amigáveis ou estritamente de profunda admiração não são explorados, nem mesmo na personagem de Potter que é por excelência o grande interveniente dos momentos mais emotivos da saga. O facto de esta parte ser extremamente comercial não significa que esteja mal conseguida nem invalida a prestigiante realização, até pelo contrário as interpretações estão excelentes todavia, nota-se em certas situações a tal falta de preparação emocional. A banda-sonora é sem dúvida o ingrediente mais bem conseguido, que arrepia sem que a imagem seja igualmente excepcional, deixando também actuar os momentos de silêncio essenciais para que o espectador se possa deslumbrar. A montagem/fotografia e os efeitos visuais estão bem conseguidos no entanto em alguns momentos do filme podemos observar algumas falhas sobretudo de montagem/fotografia.
Uma situação verdadeiramente deprimente é a má caracterização das personagens no final do filme, está muito abaixo das expectativas o que transforma o final da saga, tornando-se um pouco ridículo. Note-se também que, a falta de química entre Harry e Ginny é (a meu ver) tida em conta neste filme, apesar de tudo o espelho da desilusão do par permanece. Rupert Grint e Emma Watson (Ron e Hermione) amadureceram enquanto actores evoluindo individualmente e enquanto par, ao contrário de Daniel Radcliffe (Harry) que se limitou a progredir individualmente.

Tenho que salientar a personagem de Severus Snape que é sem dúvida a mais bem conseguida de entre todas as outras, e a quem não foi dada a devida importância no filme (nem sequer no livro), a sua morte é um momento que nos emociona até às lágrimas, uma cena poderosamente comovente.

Algo que achei deveras extraordinário foi no final do filme haver uma chuva de aplausos na sala de cinema, foi sem dúvida um momento magnífico que se deveria tornar um hábito, a ser aplicado a todas as pérolas ou diamantes cinematográficos, mesmo aqueles que têm a sala quase vazia porque a publicidade a grande escala não está ao alcance de todos...

sexta-feira, julho 1

Steve - Short Film


Uma curta com um grande elenco...