segunda-feira, fevereiro 25

E o Oscar foi para...


Contra a minha televisão avariada, mais de trezentos quilómetros de estrada, ausência de cafeína no sistema e uma casa gelada, eu vi os Oscares! Dormi duas horas desde o final da cerimónia até agora, escrevo um comentário, e seguidamente vou tratar do meu trabalho.

Vencedores em: http://oscar.go.com/nominees

Este ano achei que os prémios foram surpreendentes, porque não houve um filme que se destacasse, houve a Vida de Pi que arrecadou quatro Oscares de categorias técnicas e melhor realizador (estatueta bem merecida na minha opinião) e Argo que se revelou uma surpresa esperada, melhor argumento, melhor filme e melhor edição, estatuetas que se esperavam para Lincoln. A grande surpresa desta longa noite foi Jennifer Lawerence e Quentin Taranrino, dois Oscares que apesar de merecidos nunca sonhei que pudessem de facto ser entregues. A melhor mistura de som foi mal entregue aos Miseráveis,  pois a Vida de  Pi consegue ser muito superior nesta categoria. Ang Lee foi mesmo o realizador do ano, uma das estatuetas mais bem merecidas do ano.
A apresentação da cerimónia foi muito divertida e com um humor muito próprio, no entanto, continuo a preferir Hugh Jackman a apresentar. Não sei se é sono, mau humor ou algo menos convencional, não fiquei inteiramente satisfeita com a cerimónia, faltou algo mágico nesta gala, ainda não consegui descobrir bem o quê.
O ponto alto da noite, para além dos momentos musicais e a homenagem aos que partiram, foi a entrega do Oscar de melhor actor principal a Daniel Day-Lewis, esse grande senhor que abraçou Meryl Streep com uma emoção extrema, a forma humilde e sincera como recebeu a estatueta foi muito comovente.
Antes de terminar este pequeno comentário, quero congratular os meus leitores, pois Argo foi mesmo o filme da noite.

Mais uns Oscares, mais uma noite mágica, um bom dia, e bons filmes.