domingo, março 11

Extremely Loud, Incredibly Close

O 11 de Setembro de quem ficou e não de quem partiu...

Nomeado para os Oscares de 2012, não podia ter passado mais despercebido, tanto na cerimónia como nas salas de cinema. Se este não fosse um dos melhores filmes em competição, eu até perceberia toda esta "despreocupação" em torno do mesmo mas, sendo este um forte candidato a melhor filme do ano não percebo o porquê de tal atrocidade.
Narra a história de um menino que perde o pai no World Trade Center naquele fatídico dia 11 de Setembro de 2001. Esta criança embarca numa aventura para descobrir um "tesouro" deixado do pai, jornada esta que encanta o espectador, comovendo cada átomo do seu ser, privando a acção da razão e privilegiando a emoção.
Stephen Daldry tem por hábito deixar-nos boquiabertos quando vemos um dos seus filmes e, este caso não é uma excepção. Toda a narrativa é intensa e escandalosamente poderosa, tão forte que o espectador pode estar duas horas a chorar compulsivamente, sem dar pela passagem do tempo. A este magnifico argumento junta-se uma panóplia de actores perfeita... Sandra Bullock, Tom Hanks, Viola Davis, Max Von Sydow e até o estreante Thomas Horn têm interpretações de se "tirar o chapéu".

Em suma, o 11 de Setembro como nunca ninguém o viu... Ou melhor sentiu!