
Em tempos houve um anel narrado por Tolkien, agora existem tronos narrado por George R. R. Martin...
Não posso deixar de fazer um paralelismo entre Game of Thrones e Lord of the Rings, não porque tenham semelhanças, mas porque o protagonista da série (nesta primeira temporada) também participou na trilogia que foi considerada o fenómeno da última década, ultrapassando Harry Potter e Twilight. Sean Bean aventura-se mais uma vez por territórios de fantasia e mundos imaginários, dando à televisão uma performance memorável e verdadeiramente poderosa.
O realizadores David Benioff e D.B. Weiss foram fortemente criticados, em tempos anteriores à estreia em televisão, aparentemente tanto críticos, academias e claro fãs, sempre pensaram que aqui teríamos mais uma decadente ilustração cinematográfica dos livros. No entanto, ambos os realizadores provaram a todos os anteriores intervenientes que afinal sabem fazer cinema, e sabem fazê-lo com brilhante mestria.
Com tantos elogios escusado será dizer que apreciei com moderado fervor a primeira temporada, digo moderado porque ainda não tive oportunidade de ler os livros, e receio ser particularmente ingénua.
É-nos apresentado no pequeno ecrã um argumento muito denso e espectacularmente bem escrito, acompanhado de efeitos especiais poderoso e uma banda-sonora arrepiante. Receio que os pontos negativos sejam a performance masculina de Richard Madden e feminina de Sophie Turner, que conseguem passar bastante despercebidas ao lado das maravilhosas interpretações do restante Cast que mereceu uma nomeação da Academia de Ficção Cientifica, Fantasia e Terror (Sean Bean), e venceu um prémio no Screen Actors Guild Award.
De um modo geral a série está muito acima das expectativas, contudo o meu comentário ainda é um pouco contido, avizinha-se a estreia da segunda temporada e receio uma desilusão, mesmo assim o entusiasmo continua presente e a esperança ainda arde com incessante força...