Dexter Morgan é confrontado com Evelyn Vogel, a mulher que o desenhou e agora regressa para observar (ou talvez usar) a sua criação. Enquanto uns perseguem o nosso Serial Killer outros fogem e escondem-se dele, falamos obviamente de Debra Morgan que se vê confrontada com um lado mais negro de si própria, não conseguindo sobreviver com esta realidade. A personagem tem vindo a crescer ao longo da série tornando-se a chave vital da moralidade e do "bom comportamento", no entanto, tudo foi arruinado em segundos quando Deb decide salvar o irmão e terminar com a vida de LaGuerta, é dessa decisão que a personagem não consegue definir onde a sua capacidade ética e moral funcionou, criando uma série de complexas emoções que ela não consegue decifrar e superar. Contudo, o verdadeiro problema reside em Dexter, o afastamento da irmã criou uma cadeia de comportamentos violentos que poderão vir a tornar-se perigosos e eventualmente desmascarar a personagem, é a asfixia permanente e lenta de perder o controle. De um lado temos um desgosto emocional que leva a ruína e à demência, por outro temos um perigo eminente, descontrolado, que poderá levar à cadeira eléctrica.
Tudo aquilo que vimos ao longo de sete temporadas começou nesta última, a criação do código, o equilíbrio emocional, a admiração doentia, a obsessão pela perfeição e a criação de laços. Tudo começa e acaba num ciclo de frustração.
Começou de forma brilhante, como sempre, e promete ser fabuloso.
Permanecem as questões: Onde está Hanna McKay? Será que Quinn e/ou Batista vão descobrir? Será que o Harrison vai ser o próximo Serial Killer? Irá Deb denunciar o irmão? To night is the night of what Dexter?