O Cinema é a pura arte que não se explica, é o culminar da perfeição, é por excelência a magia de poder sentir o impossível!
terça-feira, janeiro 10
Buried
Ryan Reynolds entra em cena dentro de um caixão... Sair lá de dentro é o problema... Um telemóvel, oxigénio reduzido, uma lanterna, um isqueiro e uma boa dose de claustrofobia...
Confesso que é a primeira vez que vejo um filme de Rodrigo Cortés e digamos que, achei o filme muito parecido com o episódio do CSI: Las Vegas realizado pelo grande Quentin Tarantino. Não sei se é moda mas, já é o segundo filme (no espaço de um mês) que vejo, de outros realizadores que se assemelham a Tarantino.
Com isto não estou a dizer que o filme não é interessante, até porque é complicado agarrar o espectador à cadeira, com um filme que se passa em menos de 4 metros quadrados. Cortés conseguiu com inspiração ou não é um mérito que lhe deve ser atribuído. A película é intensa e tem a melhor interpretação que eu já vi de Reynolds, confesso que não sou grande fã do actor, principalmente depois de Green Latern. (Acho que a única interpretação na sua carreira que eu gostei foi, claro está, Blade.)
Gosto da forma como está filmado, dá-nos uma perspectiva aterrorizante e claustrofóbica, que causa reacção até nos menos sensíveis.
Em suma, não é um diamante cinematográfico mas, também não é uma desilusão, digamos que é uma "something in between" (e não me refiro ao filme).